Empresa Junior: solo fértil para o empreendedorismo

“Um empresário júnior planeja antes de executar uma atividade, não faz de qualquer jeito”, afirma o ex-presidente da Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina, a Fejesc, Emílio Lock Mesquita, que está abrindo este ano em Florianópolis uma empresa de Consultoria em Gestão. Ele afirma que já pensava em ser empreendedor antes da faculdade, mas o desejo foi consolidado durante os quatro anos e meio de participação no Movimento Empresa Júnior. “Sempre gostei da ideia de abrir meu próprio negócio e a experiência em empresa júnior e na Fejesc me fez ter mais certeza disso”. 

Luís Moretto Neto, professor na graduação e pós-graduação Administração da UFSC, um dos organizadores do livro “Empresa Júnior, espaço de aprendizagem”, publicado em 2004, é outro incentivador destas iniciativas que “possibilitam ao aluno conhecer processos de saber-fazer aliado ao saber”. Com vivência empresarial durante a graduação, os estudantes têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades e conhecer suas fraquezas, se preparando para o mercado de trabalho. 

Moretto acredita que o tempo de empresa júnior ocupa um papel importante na formação do futuro profissional. “Na sociedade contemporânea a visão empreendedora é um fator crítico de sucesso e, nos cursos regulares, esta dimensão nem sempre é trabalhada. Na Empresa Júnior o participante experimenta o processo e entende as dificuldades de empreender no contexto econômico nacional.”

Emílio Mesquita também defende que os “pós-juniores” tendem a trazer
a cultura do movimento para dentro de suas organizações e que isso se dá pelo fato de aprenderem a trabalhar por resultados e buscarem excelência no que fazem. Essa postura fica tão arraigada que eles vão atuar desta forma não importando o cargo que ocupem ou o local em que trabalhem. Após a experiência como empresário júnior, o estudante estará mais preparado para enfrentar desafios e tornar-se bem-sucedido, com capacidade de aplicar os conhecimentos aprendidos, independente da sua área de atuação.

A empresa júnior é um ambiente propício para o desenvolvimento de lideranças empresariais e empreendedores, visando sempre à responsabilidade social e trabalhando valores como a ética, a amizade, o profissionalismo e a inovação. Segundo Moretto, o participante aprende a trabalhar em equipe, a cumprir prazos e a alcançar as metas, contexto do mundo das organizações que o egresso do ensino superior precisa conhecer e estar habituado. 

*Matéria escrita por Luíza Fregapani - em que um dos entrevistados é Emílio Mesquita. Ambos são estagiários da Xsell negócios corporativos.

Dia do Picolé

Estávamos todos por aqui trabalhando quando escutamos um carro de som passando. "Alô criançada, está passando na sua rua o carro do picolé".

Ai o Wagner disse: "Que tal se a gente comprasse uns picolés?". Só que para o desespero dele, ninguém quis, nem levou a sério o comentário. Então ele saiu correndo escada abaixo atrás do carro do picolé.

Todo mundo se olhou e pensou "tá, não acredito que ele realmente foi" mas o Osni foi o único que disse o que passava por sua cabeça. 

- "O carro diz alô criançada e o Wagner sai correndo atrás" 

Volta o Wagner com uma sacola cheia de picolés e todo mundo se atraca para escolher os melhores, que não duraram nem 5 minutos. Não sobrou nenhum pra contar história.

Isso que, quando o Wagner perguntou todo mundo disse que não queria...

Primeiro dia de aula

Como já foi dito anteriormente, a nossa equipe é repleta de estagiários. Sendo assim, a partir desta semana a maioria não morará mais na Xsell e sim na UFSC, onde todos estudamos.

Então, para uma manhã de segunda-feira, a nossa matriz está estranhamente calma e com a internet rápida (quanto mais computadores ligados na rede, mais lenta ela é), e de estagiária, só está presente esta que vos escreve. O Emílio apareceu por aqui, mas já foi pra aula e eu terei o mesmo destino depois do almoço.

À tarde, teremos mais estagiários presentes, pois afinal, com ou sem aula, o trabalho "never ends".

Treinamento Lages

Terça, quarta e quinta. Após dois dias e meio de trabalho encerramos o treinamento de Oi Fixo e Oi TV em Lages.
Tudo começou com o estudo sobre o treinamento durante a viagem.
Enquanto eu lutava para aprender aqueles milhares de preços do Oi Fixo, tocava Mamonas assassinas de som ambiente.

Algo como "O Oi fixo divide-se em Controle" e ao fundo "Roda roda e vira, roda roda e vem... Maria essa suruba me excita, Manuel vai fazer amor com uma cabrita, mas Maria assim é bom que te exercita". Mesmo assim, não sei exatamente como, consegui aprender o conteúdo pra passar no treinamento.

No fim do segundo dia, fomos a um Happy Hour no Galeria, onde sugerímos a candidatura da Supervisora de Lages a vereadora, pois ela conhece todo mundo. Se vocês virem a "Renatinha Oi TV" como candidata, já sabem de onde surgiu a idéia.

Pérolas do treinamento:
Dinâmica do telefone sem fio:
Frase inicial: "meu canal favorito é o Warner Channel"
Após 18 pessoas
Frase final: "você é muito gente boa"

Dinâmica do cenário (com teatro)
Vendedor pergunta: "vocês tem filhos?"
Homem olha pra esposa e responde: "A gente está praticando..."

Após estas e outras pérolas, fomos para a rua. Imagine a cena: aquele bando de gente com camisetas roxas da Oi seguindo rua abaixo rumo à nossa rota. Alguns olhavam com cara de "quem são eles?" e outros fingiam ignorar aquela cena não ignorável.

Os Lageanos foram receptivos, convidaram pra entrar, fizeram várias perguntas sobre o produto, e vendemos nosso primeiro adicional "pimenta". Infelizmente o dia não foi tão bom para o Rafa, que foi mordido por um cachorro. Fim do período combinado voltamos para a unidade. Os vendedores estavam empolgados e ansiosos para as vendas da tarde.

Encerramos, nos despedimos e voltamos para Floripa. Em um determinado momento, ficamos presos na reforma da pista. Passou alguém oferecendo um cd próprio de músicas sertanejas ("dá uma forcinha, é meu primeiro CD"), outro oferecendo ameixas ("com esse calor só uma ameixa pra refrescar o bucho"). Depois dessas, resolvemos descer do carro. Então, sem saber de onde nem por quê, passou um caminhão extremamente rápido, jogando uma poeira branca no ar e em todos que estavam por perto. Ficamos à milanesa. Assim, antes que acontecesse mais alguma coisa, liberaram a pista e continuamos a viagem.

Marco Histórico

Marco Histórico: 18/02/2010! Pela primeira vez saem às ruas os vendedores Xsell com seus uniformes, crachás, panfletos, pastas e fichas de venda em mãos. Sim! Começamos a operar!

Como tudo na história da Xsell não poderiam faltar histórias engraçadas e surpresas.

O dia começou com a Raisa muito bem humorada (indicadores de desempenho: um sorriso no rosto e o comentário: “que lindo dia”, ao invés do possível “&$%& que $&#*$, que sol do $#¨$#@#, estamos #U$i$o5”). O treinamento correu conforme o planejado ainda acabando com 5 minutos de antecedência. Logo veio o almoço e finalmente o grande marco: O primeiro dia de venda da Xsell! Fomos levados para nossa rota numa van emprestada do amigo do Evandro e dono do restaurante Donsini (que por sinal tem um almoço muito bom. Confiram: www.donsini.com.br)

Chegando no nosso local de vendas, percebemos após alguns segundos que os nossos vendedores (que chamavam muita atenção com os repectivos uniformes roxos) estavam descendo na frente de uma empresa instaladora da concorrência (fato obviamente registrado em fotos), ou seja, já começamos com extrema agressividade por aqui. Ficamos apenas 1 hora efetivamente vendendo. Não fechamos nenhuma venda no dia, mas o resultado em contatos foi muito bom. Temos pelo menos 3 vendas encaminhadas, com apenas 2 vendedores efetivos.

Para terminar o dia fomos, eu (Emílio) e Raisa, ao surpreendente bar e restaurante Pasteca (um dois points da cidade). Impressionantemente ele atende aos públicos mais variados: desde as criancinhas, passando pelos teens (que entram e saem do restaurante numa velocidade impressionante), os jovens, os vendedores de DVD pirata (sim tinha uma pessoa vendendo DVD pirata), até mesmo os adultos e idosos, heteros ou GLS. O cardápio é um show a parte! Vale a pena conferir: www.pasteca.com.br. Não posso esquecer de comentar que o restaurante nos foi indicado por um senhor com bastante proatividade, que nos viu perguntando na recepção do hotel e foi correndo atrás de nós na rua para indicar o local que ele julgava muito bom (aliás todas as pessoas da cidade nos parecem muito receptivas).

Esse foi o nosso primeiro dia por aqui! Hoje foi o treinamento da oitv. O pessoal saiu com todos os canais e preços na ponta da língua e amanhã venderemos em média mais do que o pessoal lá de Joinville para ganhar a aposta!! =D

O dia hoje terminou com um jantar / “reunião” (estávamos Raisa, eu, o coordenador Evandro e sua respectiva namorada) na agradável churrascaria, pizzaria, rodízio de massas, choperia, etc: Galpão Grill (http://galpaogrillepizza.com.br ). A partir de amanhã todos aqui em Chapecó conhecerão a melhor TV por assinatura do país (obviamente estou falando da OiTV).

Compras para a empresa

Saímos Luíza e Rafael para comprar pastas e canetas para os treinamentos que serão realizados pelo estado. "Comprem 50 pastas e 50 canetas" disse-nos Emílio.

Fomos. Depois de passarmos por um trânsito inacreditável na Beira-mar, chegamos ao centro. Buscamos a Raisa na rodoviária e seguimos rumo à Americanas. Eles tinham apenas 10 pastas.

"okey, vamos tentar em outro lugar" alguém disse.

Trouxemos a Raisa até a Xsell e fomos ao Makro (uma mega distribuidora, com tudo que você possa imaginar).

"Foco Rafa", eu disse enquanto passávamos por aquelas prateleiras intermináveis de chocolates e bebidas alcóolicas.  Chegamos na sessão de materias escolares e eles tinham as 50 pastas! Colocamos no carrinho e seguimos para as compras pessoais: 2 caixas de talentos, um pack de coca-cola, mm´s, Nutella, balas de iogurte...socorro!

No caixa, fomos passar as compras.  Eu disse pra atendente: "Passa o pack de Coca-cola na conta da empresa" e o Rafa disse: "Não Lu, o pack de Coca-cola é pra mim". "Você toma tanta coca-cola assim?" "Sim, isso é o meu estoque semanal".

Resumindo, nos empolgamos tanto que quase não tivemos dinheiro pra pagar a conta e o Rafa salvou o dia por ter R$ 5 em moedas!

Apresentação - O retorno

Continuemos com as apresentações:

Marina (ou Marano, ou Mariana): carinhosamente apelidada de "Nega" pelo Rafa, é a menina do Lap Top roxo e do shorts. Se você vir a Mari de calças compridas, você ganha o dia. Aliás, ela está de calças compridas hoje (!!!). Ela também está selecionando pessoas pelo estado todo, junto com o Rafa e a Raisa. 

Emílio Lock Mesquita: (apesar do tamanho e de também ser Mesquita, não se iluda, ele NÃO é o filho adotivo do Fred). Seu grande objetivo de vida é chegar aos 120... centímetros!!! Ele e o Rafa acreditam que a Coca-Cola vai substituir a água algum dia, ou pelo menos ambos tem esta esperança... é o mais capitalista por aqui e pretende alcançar seu primeiro Milhão aos 25 anos.

Raisa: é a ruiva do grupo. Bem resolvida e correta. Tão bem resolvida que ninguém consegue decifrá-la muito bem.  Recentemente, foi vitima de um atentado terrorista no estacionamento da WHIRLPOOL. É uma exímia dançarina, fazendo apresentações pelo mundo todo, inclusive no Festival de Joinville. Não se deixe enganar pela primeira impressão, ela tem fama de brava e séria, mas no fundo, ela é muito pior.

Yuri: de férias desde a criação da empresa, está hospedado no Castelo da Cinderela dormindo com o Mickey Mouse. Aliás, ele está hospedado na casa do Mickey Mouse dormindo com a Cinderela. Por favor, traga um Pateta de pelúcia, um telefone do Pluto, um sapato do Mickey e um par de orelhas da Minnie de presente =] Ou melhor, esqueça tudo e traga só um WI.

Cris Mesquita: A terceira Mesquita do time. Não é nem mulher do Fred nem mãe do Emílio. Entra batendo as portas e reclama da falta de ar condicionado do lugar. Tem um arsenal de palavrões incrível, que fica infinitamente maior se imerso em teor alcóolico, e possui a maravilhosa habilidade de falar 11 palavrões em cada 10 palavras. Quando ler isso, dirá: " Que  %#@%, apaga essa #@%¨&* agora".